Um novo Plano Nacional de Educação (PNE), que define diretrizes, metas e estratégias para os sistemas educacionais do país para os próximos 10 anos, substituirá o atual, com vencimento em junho de 2024. Atualmente, há muita insatisfação com a implementação da primeira década do PNE, tanto por parte da sociedade civil, especialmente dos movimentos indígenas, quilombolas e negros, quanto por parte do governo. Investimos no Odara nesse período crucial, quando o Instituto realiza seus esforços de capacitação e mobilização para defender as recomendações do PNE que vão impactar positivamente as mulheres negras e suas famílias, especialmente aquelas que vivem nas regiões Nordeste e na Amazônia.
O Odara chega em um processo de muitas experiências que maturaram o seu olhar político para a sociedade brasileira. O Instituto tornou-se guarda-chuva para outras organizações que se firmaram em um consórcio potencializado para incidência na sociedade. Ganhamos formato próprio à medida que nos centramos na ideia de radicalidade. A radicalidade das mulheres negras e lésbicas negras é presença na organização.