Apoiamos os esforços da Maria Felipa em desenhar e expandir seu currículo para redes públicas de ensino. Há duas décadas, o ensino da história e da cultura afro-brasileira se tornou obrigatório com a Lei 10.639. Mas um estudo recente do Instituto Alana e do Instituto Geledés, que também são parceiros da Imaginable Futures, identificou que 70% das escolas tomam pouca ou nenhuma ação para implementar a regulação. Investimos na Maria Felipa porque acreditamos que ela pode contribuir de maneira significativa para a continuidade e sustentabilidade de práticas educativas e pedagógicas baseadas nas visões de mundo africanas e indígenas. Acreditamos também que seu currículo decolonial pode ajudar a fortalecer a autoestima dos estudantes negros e, ao mesmo tempo, expandir o letramento racial entre os estudantes de maneira geral.
Uma educação antirracista é uma educação emancipatória. Esta escola é para todas as crianças. É uma escola afro-brasileira que se pauta pela diversidade. A ideia é que a gente possa construir uma sociedade crítica, reflexiva e antirracista.