Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher esta semana, reservamos um momento para agradecer às nossas parceiras e aos muitos papéis que elas desempenham como fundadoras, líderes comunitárias, educadoras, cuidadoras e muito mais. O trabalho incrível delas abre oportunidades para estudantes e inspira a todos nós. Sabemos que esse trabalho não é fácil. Em todos os setores – privado, público e em nossas comunidades – as mulheres enfrentam desafios e barreiras sistêmicas.
O tema do Dia da Mulher deste ano, “Investir em mulheres: acelerar o progresso”, é um lembrete da importância de investirmos os nossos esforços na abordagem desses desafios e na criação de um mundo mais igualitário para todos e todas. Temos orgulho de financiar soluções que criam mais oportunidades para mulheres e também de apoiar mulheres líderes que estão na vanguarda desses esforços.
Neste post, destacamos algumas das lideranças femininas que estão trabalhando para criar um futuro próspero. Esta é apenas uma breve amostra de uma pequena fração das líderes incríveis entre nossas parcerias. Às mulheres que lideram e àqueles e àquelas que caminham ao lado delas: obrigada.
Durante a longa carreira de Atti no setor social, ela testemunhou problemas sistêmicos profundos que impediram lideranças e organizações locais africanas de garantir o financiamento necessário para o seu trabalho. Isso a inspirou a se juntar ao African Visionary Fund e a co-liderar o fundo, focado em levantar capital para acelerar pessoas visionárias no continente africano.
Saiba mais sobre a nossa parceria com o African Visionary Fund aqui.Quanto mais eu abria meus olhos, mais via que isso era uma dor coletiva para muitas organizações, e que deveria haver uma maneira de trabalharmos com esses preconceitos implícitos e explícitos que tornam impossível para as organizações locais romperem desafios.
A experiência direta de Suelaine com a discriminação no sistema educacional a motivou a se tornar uma ativista feminista e coordenadora do Programa de Educação do Geledés - Instituto da Mulher Negra, onde defende as mulheres e a comunidade negra e quilombola contra o racismo e a discriminação de gênero.
Saiba mais sobre nossa parceria com o Geledés.Entendemos a educação como um direito humano, e é responsabilidade do Estado brasileiro garantir e implementar uma educação pública de qualidade, antirracista e antissexista.
Moejes é CEO do Mawazo Institute, um grupo de reflexão liderado por mulheres que apoia pesquisadoras em início de carreira e pensadoras a encontrar soluções para desafios locais e globais. Com uma profunda experiência em pesquisa, ela esteve à frente de projetos de conservação marinha baseados em pesquisas lideradas por comunidades locais, tem um doutorado sobre a indústria em biotecnologia de microalgas e é bolsista da Women for the Environment (WE) Africa.
Saiba mais sobre nossa parceria com o Instituto Mawazo.Acredito profundamente que, ao abraçar e apoiar a imensa diversidade da nossa humanidade — gênero, etnia, experiência, conhecimentos e ideias — começaremos a ver mudanças reais, duradouras e impactantes na África e não apenas.
Escritora e especialista na área da diversidade, Cida Bento foi eleita uma das 50 pessoas mais influentes do mundo em seu campo de atuação pela The Economist em 2015. É conselheira do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT), que tem como foco desenvolver e implementar programas que promovam a equidade racial e de gênero em instituições públicas e privadas.
Saiba mais sobre nossa parceria com o CEERT.Os dados mostram que [no Brasil] os negros, especialmente as mulheres negras, são o maior número de desempregados ou subempregados. Atuamos para que os processos de RH possam favorecer a contratação, a formação e a ascensão das mulheres, evitando preconceitos e discriminações. Trabalhamos com empresas, setores de RH e as principais lideranças das empresas. Trabalhamos com mentoria, preparando mulheres para ocuparem cargos mais altos.
Leah começou sua carreira como professora no sudeste de Washington, DC, onde lecionou no jardim de infância e na primeira série. Hoje, Leah dirige o National Black Child Development Institute (Instituto Nacional de Desenvolvimento da Criança Negra ou NBCDI, na sigla em inglês), onde trabalha em defesa do bem-estar das crianças negras e das suas famílias. Este ano, ela foi selecionada como homenageada pelo US Black Chambers Inc. Women of Power “Power 50”.
Saiba mais sobre nossa parceria com a NBCDI.Criar o futuro que queremos requer a capacidade de se admirar e a curiosidade de uma criança. Devemos nos imaginar felizes, prósperos e moldando o futuro... Nossos ancestrais, avós e pais sonharam com nosso futuro atual. Podemos sonhar além dos seus sonhos.
Su Jin Jez afirma que seu trabalho para promover o ensino superior para as pessoas em seu estado natal é algo “profundamente pessoal”. Integrante da primeira geração da sua família a entrar na universidade, ela hoje dirige o California Competes, que recentemente fez parceria com o The Education Trust-West para formar a California Alliance for Student Parent Success, uma coalizão dedicada a apoiar o sucesso e o bem-estar de estudantes universitários da Califórnia que têm filhos
Saiba mais sobre nossa parceria com a California Alliance for Student Parent Success.Os benefícios do ensino superior impactaram profundamente minha vida. Como primeira geração [da minha família] na universidade, mulher negra e filha de um imigrante, a Califórnia me proporcionou a oportunidade de crescer como pessoa, acadêmica e membro da comunidade
Nos locais do mundo em que a Imaginable Futures atua, vários dados exemplificam o que já sabemos:
Na África Subsariana, as disparidades de gênero no ensino secundário praticamente não mudaram desde 1999, com apenas cerca de 8 meninas a cada 10 meninos matriculados. A descontinuidade escolar das adolescentes está ligada a vulnerabilidades como a pobreza, o aumento das responsabilidades de cuidados em casa e a gravidez indesejada na adolescência.
No Brasil, as desigualdades são mais críticas entre as meninas que pertencem às populações negras, indígenas e quilombolas. A pandemia global recente ampliou ainda mais a crise, fechando escolas durante 40 semanas apenas em 2020, o que forçou muitas meninas a abandonar a escola para cuidar das suas famílias.
Nos Estados Unidos, mais de 1 em cada 5 estudantes universitários criam filhos – a maioria dos quais são mulheres, mais de 2 em cada 5 são mães solo e são desproporcionalmente mulheres negras. Os sistemas tradicionais de ensino superior não foram concebidos para ajudá-las a ter sucesso, embora um diploma universitário possa transformar as suas vidas e as dos seus filhos. Ao mesmo tempo, cuidadoras e educadoras infantis são em sua maioria mulheres negras, que lutam para ganhar o suficiente para uma vida digna.
Esta é apenas uma visão rápida de um problema sistêmico colossal. Esses desafios alimentam a nossa motivação para continuarmos a imaginar e a batalhar junto com os nossos parceiros por um mundo mais igualitário. Esperamos que esse trabalho árduo, mas necessário, nos leve um dia a um futuro onde todos os indivíduos – mulheres, crianças e homens – se sintam capacitados e apoiados para alcançar os seus sonhos.
Às mulheres que lideram e àqueles e àquelas que caminham ao lado delas: obrigada.